
A realização de um evento deve ser sempre precedida de um reconhecimento prévio ao local onde vai decorrer o evento, onde serão servidas as refeições e onde eventualmente poderão ser parqueadas as viaturas.
Após conhecer bem o local e as saídas de emergência é necessário identificar onde se tem a melhor perceção do evento, de forma a protocolar os lugares de acordo com as entidades presentes.
Num auditório é comum considerar que o local mais importante é aquele que se encontra à direita da linha central, perpendicular às fileiras de assentos existentes. Na nossa opinião deveremos posicionar sempre o (a) orador (a) num local de fácil e rápido acesso ao local onde será feita apresentação.
O plano com os lugares na sala deve estar disponível à entrada em local bem visível para que todos os participantes saibam antecipadamente qual o seu lugar e os assentos devem ser personalizados com etiquetas de identificação nas respetivas cadeiras.
Todos estes considerandos foram tidos em consideração quando foi doada oficialmente a estátua da República à cidade do Porto.
Foi-nos solicitada uma sala para a cerimónia de assinatura de entrega da Estátua da República à cidade do Porto, seguida da entrega da estátua em frente ao Quartel de Santo Ovídeo
Todo o protocolo foi organizado pela entidade que ofereceu a estátua, cabendo ao Exército a cedência do salão nobre do Quartel de Santo Ovídeo.
No ato da inauguração, reparamos que não era possível retirar a bandeira que se encontrava sob a mesma em virtude de o jardineiro não ter sido informado da cerimónia, tendo embelezado a envolvente da estátua com flores.
Como as Altas Entidades presentes não quiseram pisar as flores, não se aproximaram da estátua nem retiraram a bandeira, sendo só mais tarde retirada para que fosse possível admirar a estátua da República.
Devido a este percalço não existiram fotografias do momento da inauguração, o que motivou que o momento não ficasse registado para a posteridade.